Serra de Aire

A Serra de Aire limita o concelho a sul. A presença de grandes afloramentos calcários e de uma flora autóctone única permite que seja uma área protegida e integrada no Parque Natural das Serras de Aire Candeeiros (PNSAC).

Nesta serra quase tudo é pedra que se eleva em cumes agrestes cobertos de vegetação rasteira e oliveiras. Os matos permitem também a presença de falcões e águias que por ali voam e caçam livremente.

O verde da vegetação é interrompido pelos muros de pedra que dividem as propriedades e que serviram para limpar o terreno para que pudesse ser usado na agricultura. Estas construções resultam num rendilhado onde o verde das culturas contrasta com o cinza das pedras.

Para quem passeia na Serra de Aire é imprescindível visitar as aldeias de pedra como Casais EspertosCasal Farto, MaxieiraSobral,Poleiros e Vale Figueira. Seguindo a direcção de Ourém, em pleno planalto (com muitas geutase covas abertas pela água) onde os socalcos se sucedem e começa os vinhedos de Atouguia, há uma série de vales profundos que impressionam pela dimensão: Vale da Fonte, Vale das Queimadas e Vale da Chita (próximo da estrada que segue para Fátima).

A bacia de Ourém contrasta com a serra e o Planalto. Ali a fertilidade dos campos é usada há centenas de anos. A breve calmia das paisagens é interrompida por pequenos morros cobertos de pinhal. Os vales são sulcados pelos riachos e ribeiras que desaguam no rio Nabão.

Seiça é uma localidade com a presença antiga de fidalguia e casas grandes. Cresce em redor da Ermida de Santa Maria onde, segundo a tradição, se ajoelhou a rezar D. Nuno Álvares Pereira antes e depois da Batalha de Aljubarrota. Há também várias quintas nobres que floresceram em Norte, Alcaidaria, Olaia, Seiça e Sorjeira. algumas foram recuperadas para turismo. Não esquecer a Ribeira de Seiça envolvida por Ourém e pela própria localidade de Seiça.

Contornando-se o Alto da Pimenteira e descendo pelos vinhedos que se estende ao longo da encosta de Gondomaria chega-se ao Vale da Ribeira de Gondemaria. As encostas vinhateiras são produtoras daquele que é considerado o melhor vinho da região. É possível prová-lo na Adega Cooperativa de Ourém, na localidade de Casal de Frades.

Há duas aldeias também dignas de visita: Soutaria e Tomaréis que se situam neste vale, próximas das ribeira de Olival. Também a Ermida de Nossa Senhora da Conceição fica nas proximidades da ribeira. Apresenta um arco triunfal por onde se faz a passagem para o altar-mor, no qual estão visíveis frescos que representam Santo Agostinho e Santo Ambrósio. Quando se sobe em direcção à nascente da Ribeira de Olival, começa a ser possível asistir a uma abertura na paisagem. No alto de Óbidos e Aldeia Nova é possível ver belos panoramas. De seguida porque não seguir viagem até aos vales das ribeiras de Salgueira ou Fárrio. As usas encostas revestem-se de frondoso pinhal. Nas zonas ribeirinhas desde Casal dos Bernardos até Rio de Couros estendem-se os milheirais e hortas viçosas. Em Rio de Couros havia a tradição de cozer o pão no forno comunitário. Cozia-se também o "Bolo da Senhora" que era distribuído no dia da festa.

A nascente e o vale da Ribeira de Espite estão protegidos por pinhal, de onde correm mais algumas ribeiras e riachos e as fontes da Ribeira de Urqueira

Caxarias tem a sorte de ser uma povoação banhada por dois cursos de água. Dali também se chega rapidamente ao Nabão. Segue-se ao seu lado até se encontrar Freixianda cheia de contrastes provocados pela vegetação e pelas hortas de milho, pelas vinhas e pelos olivais que dão azeite puro, em Formigais. O rio corta escarpas calcárias e segue caminho até ao local do Agroal. Aqui, bem no leito do rio uma fonte de águas termais mineralizadas e frias brota para curar doenças de pele

A Serra de Aire limita o concelho a sul. A presença de grandes afloramentos calcários e de uma flora autóctone única permite que seja uma área protegida e integrada no Parque Natural das Serras de Aire Candeeiros (PNSAC).

Nesta serra quase tudo é pedra que se eleva em cumes agrestes cobertos de vegetação rasteira e oliveiras. Os matos permitem também a presença de falcões e águias que por ali voam e caçam livremente.

O verde da vegetação é interrompido pelos muros de pedra que dividem as propriedades e que serviram para limpar o terreno para que pudesse ser usado na agricultura. Estas construções resultam num rendilhado onde o verde das culturas contrasta com o cinza das pedras.



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