Ponte da Arrábida

Desde a década de 30, e devido ao crescimento demográfico que se verificou mais tarde no distrito do Porto e no concelho de Vila Nova de Gaia, a circulação rodoviária na Ponte D. Luiz I passou a fazer-se com muita dificuldade, criando-se a necessidade da construção de uma nova ponte que ligasse as duas margens do Rio Douro.

Em Março de 1957 foram iniciadas as obras da construção da ponte da Arrábida muito próximo da foz do rio Douro, cujo projecto, da autoria do engenheiro de pontes, Edgar António de Mesquita Cardoso, fora aprovado pela J.A.E. (Junta Autónoma das Estradas) em 1955. Para muitos especialistas foi considerada a sua maior obra-prima. A 22 de Junho de 1963, no mandato de Nuno Pinheiro Torres, foi inaugurada a Ponte da Arrábida, com um arco de 270 m de vão e 44 m de flecha, constituindo então, a ponte em arco de betão armado com maior vão em todo o mundo.

Esbelta e simples, trata-se manifestamente de uma obra funcional, cujas dimensões dos elementos estruturais são equilibradas com uma distribuição proporcionada, conferindo à ponte transparência, harmonia e leveza. Dispõe de quatro elevadores para a deslocação de peões no sentido de vencerem a distância de setenta metros do rio ao tabuleiro, facilitando assim a travessia pedonal. Nas torres dos elevadores, parte integrante da estrutura daquela obra de arte, podem observar-se quatro esculturas ornamentais com cinco metros de altura, fundidas em bronze. Duas do lado do Porto, do escultor Barata Feyo conjuntamente com o escultor Gustavo Bastos, simbolizando "O Génio Acolhedor da Cidade do Porto" e "O Génio da Faina Fluvial e do Aproveitamento Hidroeléctrico"; e duas do lado de Gaia, do escultor Gustavo Bastos, representando "O Domínio das Águas pelo Homem" e "O Homem na sua Possibilidade de Transpor os Cursos de Água".

A existência da A1, a autoestrada que liga a cidade do Porto à cidade de Lisboa, está intimamente ligada à ponte da Arrábida, aproximando o norte e o sul do país, passando sem esforço a prova do tempo e do uso. Em 23 de maio de 2013 foi classificada como monumento nacional, constituindo, sem dúvida uma estrutura emblemática e motivo de orgulho para a capital do norte.

 

 

 

 

 

Desde a década de 30, e devido ao crescimento demográfico que se verificou mais tarde no distrito do Porto e no concelho de Vila Nova de Gaia, a circulação rodoviária na Ponte D. Luiz I passou a fazer-se com muita dificuldade, criando-se a necessidade da construção de uma nova ponte que ligasse as duas margens do Rio Douro.



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